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sábado, 22 de março de 2008

Ser dono de um time de futebol


O país da bola agora assiste ao mais novo investimento do futebol brasileiro. Comprar e administrar um time de futebol, invenção de três amigos paulistas. Você deve estar se perguntando, mas como isso funciona? Na primeira fase do projeto, o “MTDF” - Meu Time de Futebol está cadastrando 50 mil torcedores no site http://www.mtdf.com.br. O simples cadastro não obriga nem impõe a nenhum usuário o pagamento da anuidade. Assim que a segunda fase do projeto começar, cabe ao usuário decidir se deseja ou não se tornar associado.

Na segunda etapa, tanto torcedores quanto patrocinadores estarão engajados na arrecadação de oito milhões de reais, que serão investidos na compra de um time de futebol e sua estrutura. Os torcedores participarão do projeto comprando cotas anuais.

Na terceira fase os sócios também poderão ler postar artigos, discutir assuntos e o mais importante, opinar na escolha do time a ser comprado. Entre alguns famosos que já fazem parte da sociedade estão, Roger (Guitarrista do Ultraje a Rigor), Yves Passarel (Guitarrista do Capital Inicial) e David Cardoso (Ator e Cantor).
Se você é torcedor, a princípio pode achar que essa idéia é coisa de maluco, mas vai dizer que não gostaria que seu palpite fosse aceito na escalação do seu time?!

quarta-feira, 19 de março de 2008

Nada mais justo


Dois tablóides promoveram um acontecimento inédito na terra da rainha.

Após o desaparecimento e morte da menina Madeleine McCann em Portugal em maio de 2007 enquanto a família passava, as acusações recaíram sobre os pais da menina. O desaparecimento da garota chocou o mundo que acompanhou o caso por uma extensa cobertura dos meios de comunicação do durante meses.

Segundo a agência REUTERS, o Daily Express e o Daily Star admitiram que acusaram e que essas conclusões eram "infundadas" e aceitaram, em juízo, pagar indenização equivalente a 1,1 milhão de dólares ao casal.

O Daily Express reconheceu o erro. "Reconhecemos que vários dos artigos publicados no jornal sugeriam que o casal teria provocado a morte de sua filha desaparecida, Madeleine, e que depois teria encoberto o fato". A família acredita que a menina foi seqüestrada de dentro do quarto de hotel onde estava enquanto os pais jantavam com alguns amigos em um local próximo dali.

Um advogado dos jornais afirmou à Justiça: "A empresa Express Newspapers lamenta ter publicado essas acusações graves e ainda assim infundadas." O Sunday Express e o Daily Star Sunday, que pertencem à mesma empresa, também devem publicar pedidos de desculpa no próximo fim de semana.

Dizem ainda que os brasileiros é que são desorganizados. Se os europeus acreditam que vivemos na selva, é importante que saibam que até no Brasil temos bom senso e ética na comunicação. Difícil entender como grandes meios de comunicação, formadores de opinião possam ser tão irresponsáveis a ponto de acusar os próprios pais de tal barbárie, como se fosse um assunto simples.


Fonte: Yahoo! Notícias, 19/03/2008, 12h28. Por Peter Griffiths - (Reportagem adicional de Kate Kelland) - acesso em 19/03/2008, 19h46.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Campanha em prol do timão dita moda 2008


Como bom são paulino que se preze, lá vai.

Depois dos corintianos, é chegada a hora de palmeirenses, são paulinhos e santistas tirarem as camisetas do armário e ditarem a moda. Em tom de gozação, os rivais dão amostras de que não vão abandonar o timão.

Isso porque, um site disponibilizou para venda, camisetas com os dizeres: "Eu nunca vou deixar de rir, porque foi hilário", com o símbolo do time do coração (Palmeiras, São Paulo ou Santos) nas costas em referência ao rebaixamento do rival para a segunda divisão e à famosa camisa "Eu nunca vou te abandonar" promete encalhar nas prateleiras.

O produto é vendido no endereço eletrônico
www.eununcavoudeixarderir.com, a preço de BANANA R$ 30,00 e há também modelos femininos e promoções para compras em atacado, e mais, os rivais ainda podem ficar famosos. O site criou um mural "Eu zuei um corintiano", onde o comprador pode enviar a foto usando a camisa.

Com a nova mania, os corintianos terão de se acostumar a ver seus rivais usando o novo modelito, ao longo de todo o ano, na Série B.

Fonte: Baseado em Lancepress - Yahoo! Notícias - Seg, 03 Mar, 07h00

domingo, 2 de março de 2008

O salto

Em vez de pensar se vai ser pra sempre, tente ser feliz.

A gente não tem como saber se vai dar certo. Talvez, lá adiante, haja uma mesa num restaurante, onde você mexerá o suco com o canudo, enquanto eu quebro uns palitos sobre o prato --- pequenas atividades às quais nos dedicaremos com inútil afinco, adiando o momento de dizer o que dever ser dito. Talvez, lá adiante: mas entre o silêncio que pode estar nos esperando então e o presente --- você acabou de sair da minha casa, seu cheiro ainda surge vez ou outra pelo quarto ---, quem sabe não seremos felizes? Entre a concretude do beijo de cinco minutos atrás e a premonição do canudo girando no copo pode caber uma vida inteira. Ou duas.

Passos improvisados de tango e risadas, no corredor do meu apartamento. Uma festa cheia de amigos queridos, celebrando alguma coisa que não saberemos direito o que é, mas que deve ser celebrada. Abraços, borrachudos, a primeira visão de seu nécessaire (para que tanto creme, meu Deus?!), respirações ofegantes, camarões, cafunés, banhos de mar --- você me agarrando com suas pernas e tapando o nariz, enquanto subimos e descemos com as ondas --- mãos dadas no cinema, uma poltrona verde e gorda comprada num antiquário, um tatu bola na grama de um sítio, algumas cidades domesticadas sob nossos pés, postais pregados com tachinhas no mural da cozinha e garrafas vazias num canto da área de serviço. Então, numa manhã, enquanto leio o jornal, te verei escovando os dentes e andando pela casa, dessa maneira aplicada e displicente que você tem de escovar os dentes e andar ao mesmo tempo e saberei, com a estranha certeza que surge das pequenas descobertas, que sou feliz.

Talvez céus nublados e pancadas esparsas nos esperem mais adiante. Silêncios onde deveria haver palavras, palavras onde deveria haver carinho, batidas de frente, gritos até. Depois faremos as pazes. Ou não?

Temos todo o tempo e o espaço diante de nossos narizes para fazer o melhor que pudermos. Se tivermos cuidado e sorte --- sobretudo, talvez, sorte --- quem sabe, dê certo? Não é fácil. Tampouco impossível. E se existe essa centelha quase palpável, essa esperança intensa que chamamos de amor, então não há nada mais sensato a fazer do que soltarmos as mãos dos trapézios. Talvez nos enlaçaremos em pleno ar. Talvez nos esborracharemos em pleno ar. Talvez saiamos voando. Não temos como saber se vai dar certo --- o verdadeiro encontro só se dá ao tirarmos os pés do chão ---, mas a vida não tem nenhum sentido se não for para dar o salto.

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Fonte: Capricho, 5 de agosto - Estive Pensando, Antonio Prata, pág 106